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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A RESPOSTA DIVINA

Quando na assembleia dos Eleitos se cogitava de perpetuar a mensagem de Jesus, renascida no espiritismo, junto aos homens, emoção e ansiedade tomaram os corações angélicos.

Sábios da Erraticidade opinavam pela divulgação do livro imortal; místicos acostumados aos longos testemunhos da solidão e da renúncia sugeriam a caridade para atender à aflição dos milênios; santos enrijados pelo trabalho da abnegação e aureolados pelas virtudes apresentavam a disseminação da oração como ponte de ligação com os Altos Comandos da Vida; cientistas aclimados às longas pesquisas e às árduas labutas laboratoriais apontavam a necessidade de difusão do fenômeno mediúnico em linhas de segurança; os heróis da Fé optavam pela fomentação de lutas infatigáveis em que se testassem as resoluções dos crentes, como valiosos meios para as refregas contra as trevas.

Era necessário, afirmavam todos, manter aceso o ideal espírita-cristão nas horas que se desenhavam rudes para o porvir.

Constatada, entretanto, a impossibilidade de reencarnações, em massa, dos numerosos seareiros do Reino, as sugestões exigiam ponderações e estudo.

Alguém, que se encontrava em silêncio, opinou que se consultassem os Céus em fervorosa prece à busca da inspiração divina.

Enquanto os corações se fundiam num só sentimento de comunhão oracional, orvalho sidéreo, em flocos prateados, caiu sobre os prepostos do Senhor, abençoando lhes a rogativa. Todavia, num deslumbramento de luzes, fulgurava um coração — símbolo do amor e da maternidade, tendo ao centro o Evangelho do Mestre aberto no doce convite: “Deixai que venham a mim os pequeninos...”.

Narraram os apontamentos espirituais que, desde então, anualmente reencarnam-se espíritos comprometidos com o programa da Evangelização espírita-cristã junto às criancinhas, a fim de disseminarem o Verbo Divino, perpetuando nas mentes e nos corações a revelação Kardequiana sob as bênçãos de Jesus Cristo, pelos tempos a fora.

Amélia Rodrigues

(Recebida por Divaldo Pereira Franco em 28-01-1996, Salvador-Bahia, do livro Evangelho e Educação de Ramiro Gama).

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 8 de novembro de 2014

A LAGARTA INFELIZ

Num jardim muito agradável e florido vivia uma lagarta que se sentia sempre muito infeliz.

Na verdade, ali ela tinha tudo o que precisava.

Passeava pelas plantas e se alimentava de folhas bem verdinhas e macias, e se abrigava entre os ramos das árvores.

A lagarta era muito boa, prestativa e gostava muito de ajudar os outros, mas quem?

Todos a temiam e fugiam dela exclamando:

- Que bicho feio!

Os garotos caçoavam dela e maltratavam a pobrezinha, que corria a esconder-se entre as folhas.

Por isso, ela vivia muito triste. Possuía um coração terno e amoroso e queria muito ter amigos, mas não conseguia aproximar-se de ninguém.

Os próprios bichos a olhavam com desdém, dizendo:

- Vejam que roupa mais feia!

E a pobre lagarta ficava cada vez mais triste e sozinha, até que, cansada de tanto ser maltratada ela não saiu mais de casa.

Não podendo aproximar-se de ninguém, ainda assim querendo doar algo de si mesma, ela fez a única coisa que sabia fazer: teceu lindos fios para que alguém pudesse aproveitar confeccionando belas roupas. Como tinha muito tempo à sua disposição, ela trabalhou bastante.

Enrolou-se toda no casulo e ficou quietinha... quietinha...

Estava com tanto sono! Sentia-se tão cansada...

E a lagarta dormiu... dormiu... dormiu...

Quando acordou, sentiu-se diferente, mais leve, mais bem disposta.

Teve vontade de passear e saiu de casa.

Notou que todos os que estavam por perto a fitavam com surpresa e admiração.

- O que está acontecendo? – pensou. Olhou-se e ficou deslumbrada.

Oh! Maravilha! Era um lindo dia e, sob os raios do sol morno da manhã, ela percebeu que se transformara em uma linda borboleta de asas coloridas e cintilantes.

Sem poder conter a emoção do momento, satisfeita da vida e muito, muito feliz, ela bateu as asas brilhantes e, depois de beijar as perfumadas flores do jardim, voou para o infinito.

Autora: Tia Célia.


Fonte do texto e imagem: Internet Google.