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sábado, 24 de maio de 2014

A LIÇÃO DE DOGUINHO

Doguinho é um cãozinho preto com pintas brancas. Ele mora com seus pais, dona Pintada e seu Preto, em uma casa com um bonito jardim.

Doguinho não é um cãozinho obediente. Sempre reclama para ajudar nas tarefas do lar e nunca quer tomar banho.

Dona Pintada sempre diz:

- Você precisa tomar banho, filho. Se ficar sujo vai adoecer e encher-se de pulgas!

Mas ele não obedecia. Achava que seus pais não tinham razão, reclamava e se escondia em baixo da cama!

Um dia Doguinho resolveu fugir. Pensou: “Se eu fugir não terei mais que tomar banho, nem obedecer à ninguém”.

E fugiu. Andou muito, encontrou outros cachorrinhos e brincou o dia todo.

Quando anoiteceu seus novos amigos foram para casa e Doguinho ficou sozinho, em um lugar estranho, sem ter para onde ir.

Quis voltar para casa, mas estava perdido. Com fome e frio, latiu muito, reclamou, mas ninguém lhe deu atenção.

O cãozinho pensou em sua cama quentinha, no carinho de seus pais e se arrependeu de ter fugido de casa.

Sentou em um canto da calçada e, com medo, chorou baixinho.

Lembrou-se, então, de fazer uma prece, pedindo a Deus que lhe ajudasse a voltar para casa.

Pouco tempo depois, ouviu um latido:

- Doguinho! Doguinho!

Eram seus pais, procurando por ele. Doguinho ficou muito feliz em vê-los.

Agradeceu a Deus pela ajuda e abraçou-os forte. Prometeu ser um filho obediente e nunca mais fugir de casa.


Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 10 de maio de 2014

LUZ INTERIOR

Prisma era um peixinho que vivia solitário em um pequeno rochedo submerso. Quase não saia de casa, devido a uma deficiência motora, que dificultava a sua locomoção.

Quando nasceu ninguém sabia dizer, e muito menos explicar quem eram seus pais.

Muitos moradores daquela aldeia sabiam apenas que Prisma era uma criaturinha diferente dos outros de sua espécie.

Às vezes o peixinho colocava sua cabecinha para fora do pequeno rochedo para abocanhar algas frescas.

Eu sabia da sua vida e das suas dificuldades, porque Prisma era meu vizinho.

Quem sou eu?

Meu nome é Conchilda e sou uma concha velha, mas muito observadora. Via Prisma sair quase todas as noites e ficar olhando para o grande clarão da lua que refletia nas águas, e isso chamava minha atenção.

Às vezes eu me perguntava o quê será que Prisma pensava!

Um dia tomei coragem e aproximei-me do peixinho, que estava envolto em seus pensamentos, a olhar distante para a luz, e disse:

- Por que olha tanto?

Sem tirar os olhos da luz, delicadamente disse:

- Procuro respostas.

- Respostas para quê?

- Resposta para compreender a minha existência – e prosseguiu: Às vezes a luz se torna forte, dando-me uma grande sensação de segurança, e posso até me sentir vitorioso.

Eu pensei: Como vitorioso?! Afinal, o pobre mal podia bater sua barbatana!

Dei um pequeno sorriso e tentei conter minha emoção, e lhe disse:

- Não compreendo você!

- Nem queira Conchilda, porque para sermos vitoriosos precisamos aceitar o inevitável.

Pensei... O quê seria inevitável?!

- Conchilda, nossa existência é a obra máxima do Criador.

- Como?!

- Olha, imploramos para ser criados e pouco agradecemos pela nossa existência. A vida, por si só, já é uma benção, e devemos agradecê-la sempre, ainda que não sejamos perfeitos, pois deve haver uma razão justa para isso.

- Você agradece ao Pai Criador, Prisma?

- Sim; todas as noites venho aqui e fico a admirar a luz, e oro ao Criador pelas dádivas maravilhosas que Ele nos concede.

Fiquei calada. Como podia um peixe feio, defeituoso e solitário pensar ainda em agradecer ao Criador?! Muitos outros sadios vivem a cobrar do Criador!

Mas refleti profundamente sobre como Prisma aceitava a sua vida, e reconheci que a grandeza de sua alma superava as suas limitações físicas. Naquela noite, aprendi com ele a despertar para a vida e acender a minha luz interior, pela oração ao Pai.

Hoje, já sem Prisma ao meu lado, procuro ajudar meu semelhante, ensinando sobre o poder da prece e falando da importância da confiança na luz que existe em nós.

Crianças: Para conquista a luz interior é necessário abrir o coração para Deus, agradecendo sempre a Sua Luz, que nunca nos falta.

Tiamara


Fonte do texto e imagem: Internet Google.