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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

PLUMA AZUL

Pluma Azul é uma bonita andorinha. Vocês sabem o que é uma andorinha? A andorinha é um lindo pássaro.

Pluma Azul construiu seu ninho no telhado da casa de Maria Paula, e lá chocou seus ovinhos.

Nasceram oito andorinhas.

Quando os filhotes já estavam grandinhos, Pluma Azul levou-os para darem seu primeiro voo.

Os filhotes gostaram muito de voar pelo céu azul, pousar nos galhos das árvores e nos arbustos floridos.

Ao voltar com seus filhotes para o ninho, Pluma Azul viu que faltava uma andorinha.

O que teria acontecido ao bichinho?

Pluma Azul foi procurar a andorinha perdida. O filhotinho estava preso entre os galhos da mangueira, no quintal de Maria Paula.

Mamãe Passarinho bateu as asas bicou os galhos, tentando libertar seu filhote. Mamãe Passarinho não conseguiu e ficou nervosa. Piou muito tempo, tentando resolver o problema.

Maria Paula passava por ali e ouviu os tristes piados de Pluma Azul.

Ao chegar, percebeu logo o que havia acontecido.

- Oh! Coitadinho do filhote! Vou já soltá-lo, disse a bondosa menina.

E assim dizendo, trepou na mangueira e retirou cuidadosamente o filhote, trazendo-o salvo. Pluma Azul ficou tão feliz, que cantava e pousava nos ombros de Mana Paula, voando ao redor de sua cabeça. Era a sua forma de agradecer o bom gesto da menina.

Pouco depois, Pluma Azul voava, levando para o ninho o filhote que se perdera.

Maria Paula ficou a observar, surpresa, como os pássaros ficam felizes quando encontram quem os proteja e ampare.

Fonte: Evangelização Infantil - Vol. II - Transcrito do “Verdade e Luz”.

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 13 de dezembro de 2014

JUCA LAMBISCA

Rabugento e malcriado,
Esperto como faísca,
Era um menino guloso
O nosso Juca Lambisca.

Toda hora na despensa,
Pé macio e mão ligeira,
O maroto parecia
Um rato na prateleira.

No instante das refeições,
Afligindo os próprios pais,
Ele comia depressa,
Repetindo: - Quero mais!

Gritava: - Quero mais peixe!
Quero mais leite e mais pão!
Quero mais sopa no prato,
Mais arroz e mais feijão!

D. Nicota falava,
Ao vê-lo sobre o pudim:
- Meu filho, escute! Você
Não deve comer assim.

Mas o Juca respondão
Gritava, erguendo a colher:
- A senhora nada sabe;
Eu como quanto eu quiser.

Na escola, Juca furtava,
Pastéis, bananas, pepinos,
Tomando à força a merenda
Das mãos dos outros meninos.

A vida do nosso Juca
Era comer e comer...
Mas foi ficando pesado,
E a barriguinha a crescer...

Gabriela, a companheira,
Da cozinha e do quintal,
Falava triste: - Ah! Meu Juca,
A sua vida vai mal!

Não valiam bons conselhos
Do papai ou da vovó,
Fugia de todo estudo,
Queria a panela só...

Espíritos benfeitores,
No lar em prece, ao seu lado,
Preveniam caridosos:
- Meu filho, tenha cuidado.

Mas, depois das orações,
O nosso Juca, sem fé,
Comia restos de prato
Na terrina ou na cuité.

A todo instante aumentava
A grande comedoria,
Sujava a cozinha e a copa,
Procurando papa fria.

Um dia, caiu doente,
E o doutor João do Sobrado
Receitou: - Este garoto
Precisa comer regrado.

Mas alta noite ele foge...
E, mais tarde, a Gabriela
Viu que o Juca estava morto
Debruçado na gamela.

Muito triste o caso dele...
Coitado! Embora gordinho,
O Juca morreu cansado
De tanto comer toucinho.

Médium: Chico Xavier – Espírito: Casemiro Cunha.

Fonte da imagem: Internet Google.