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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A Estrela Peregrina

A Estrela Peregrina
Veio para anunciar,
Que um principezinho,
Acabava de chegar.
Convidou-me a segui-la
Para o tal menino mostrar
Tão iluminada entre as outras
O Céu cortava, sempre a orientar.

Andamos pelos desertos,
Pelas terras além do mar
Buscando nessas paragens
Não encontrei nenhum rei
Só pobres viajores
Foi o que mais avistei.
E a estrela andarilha foi então que perguntei:
Onde está o tal menino?
Me apontou pequeno estábulo.
Mas isso é um insulto... A quem queres enganar?
Não vejo cetro, nem ouro, nem coroa ou seus tesouros.
Apenas uma cocheira, com animais a relinchar!
Me aproximo; então percebo uma pequena criança e os seus pais a orar.

Então, este é o príncipe que viemos encontrar ?
A Estrela peregrina brilha, brilha, a confirmar.
Mas se é rei, tem riqueza, onde está o seu esplendor?
Então a pequena estrela em anjo se transformou
E disse ao seu "convidado", com todo o seu primor,
É Mensageiro do Pai
É Missionário da Paz
É o Enviado da Luz.
Veio para ensinar os filhos do seu Senhor.
Ele é rei, mas sua coroa só é feita de Amor.
Será o Grande Mestre da eternidade,
E trouxe a Paz na Terra aos homens de Boa Vontade

Nesse mesmo instante, outros pastores começavam a chegar,
À pequena criança vinham para presentear.
Não trago ouro, nem mirra, nem óleo pra incensar,
Como eu "homem comum" o poderei agradar?
Disse então a Estrela-Anjo:
Tu por mim foste o escolhido para a toda a humanidade vir representar.
O presente que mais lhe agrada, e que poderás lhe dar,
No futuro todos venham seus ensinos praticar.

Feliz Natal com Jesus para todos .


Autora: Paty Bolonha

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A FUGA

Num destes dias agitados, em que se tem mil coisas diferentes para fazer, encontramos Justin, o filho de quatro anos de idade de um jovem casal.

O garoto não parava de fazer bagunça, e depois de ouvir seu pai pedir por várias vezes para que sossegasse um pouco, acabou ficando de castigo no canto da sala.

Justin chorou, esperneou, emburrou e finalmente disse: "vou fugir de casa."

A primeira reação da mãe foi de surpresa que, irritada, falou: "ah, vai?"

Quando ela virou-se e o olhou, ele parecia um anjo, tão pequeno, encolhido ali no canto, com um ar tão triste...

Ela decidiu largar tudo que estava fazendo e parou. Com o coração partido, ela lembrou-se de uma passagem de sua própria infância, quando ela também quis fugir de casa porque se sentia rejeitada e incompreendida.

Ela sabia que ao anunciar "vou fugir da casa", Justin estava dizendo: ,”por favor, prestem mais atenção em mim. Eu também sou importante. Por favor, façam com que eu me sinta desejado e amado incondicionalmente."

"Tudo bem, Justin, você vai poder fugir de casa", falou a mãe baixinho para ele, enquanto começava a pegar umas roupas em seu armário e colocar numa sacola.

"Mamãe", ele perguntou, "o que você está fazendo?"

Ela assim respondeu: "se você vai fugir de casa, então mamãe vai com você, porque não quero ver você sozinho nunca. Gosto muito de você, Justin."

Ela então o abraçou, e ele perguntou, surpreso: "por que você quer ir comigo?"

Ela olhou-o com carinho e disse: "porque eu gosto muito de você e vou ficar muito, muito triste se você for embora”.

“E também quero tomar conta de você para que nada de mal aconteça".

"Papai também pode ir?" - perguntou ele, com uma vozinha acanhada.

"Não, papai tem que ficar com seus irmãos, e papai tem de trabalhar e tomar conta da casa quando nós não estivermos aqui."

"O meu hamster pode ir?"

"Não, ele também tem que ficar aqui."

Justin parou um instante para pensar e disse: "mamãe, podemos ficar em casa?"

"Claro, Justin, podemos ficar em casa."

"Mamãe." - disse ele suavemente.

"O que é Justin?"

"Eu amo você."

"Eu amo você também, querido, muito, muito, muito. Que tal me ajudar a fazer pipoca?"

"Oba! Tudo bem." - e lá se foi Justin com sua mãe.

Naquele instante ela se deu conta da maravilhosa dádiva que é ser mãe. De como somos fundamentais quando levamos a sério a responsabilidade sagrada de ajudar uma criança a desenvolver o sentido de segurança e o amor próprio.

Abraçando Justin, ela percebeu que em seus braços tinha o tesouro inestimável da infância, uma pessoinha que dependia do amor e segurança que recebesse; do atendimento de suas necessidades, do reconhecimento de suas características únicas para tornar-se um adulto feliz.

Ela aprendeu que, como mãe, jamais deve "fugir" da oportunidade de mostrar aos seus filhos que eles são amados, desejados e importantes - o presente mais precioso que Deus lhe deu.

***

Não te poupes esforços na educação dos filhos.

Os pais assumem desde antes do berço com aqueles que receberão na condição de filhos, compromissos e deveres que devem ser exercidos, desde que serão, também, por sua vez, meios de redenção pessoal perante a consciência individual e a cósmica que rege os fenômenos da vida, nos quais todos estamos mergulhados.


Autor: Momento Espírita – Fonte do texto e imagem: Internet Google.