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segunda-feira, 15 de abril de 2019

FELIPE o distraído


Felipe é um menino de 8 anos que já está na 2a. série. Apesar de esforçado e inteligente, Felipe tinha um problema: era muito desatento.

Na escola a professora vive chamando sua atenção, pois ele começou a colecionar figurinhas e não presta atenção nas explicações.

Certo dia, ao terminar a aula, Felipe saiu despreocupado, admirando sua coleção de figurinhas, deixando para trás sua pasta, com todo o material.

Rodrigo, seu amigo de sala, encontrou a pasta e saiu correndo para tentar alcançá-lo. Ao chegar no portão da escola, avistou Felipe lá quase na esquina e gritou:

- Felipe! Felipe! Espere um pouco! E, chegando mais perto, comentou:

- Veja só o que esqueceu na sala! Você anda muito distraído, procure ficar mais atento no que faz e evitará muitos problemas.

Felipe agradeceu e pegou a pasta e, sem dar muita atenção aos apontamentos de Rodrigo, continuou andando.

Distraído com suas figurinhas, não percebeu que já estava no meio da rua e o sinal indicava verde para os carros. Foi uma freada só.

Com sua falta de atenção, Felipe acabou sendo responsável pela batida de dois carros que, ao tentarem desviar dele, acabaram se chocando.

O menino levou tanto susto que deixou cair todas as suas figurinhas. Elas saíram voando e se perderam rapidamente no meio da rua.

Assustado e choroso, Felipe foi levado por um guarda de trânsito para casa.

À noite, recebeu a visita de seu amigo Rodrigo.

Felipe, triste e preocupado, comentou:

- Rodrigo, você tem razão! Se não tenho atenção e não vigio cada ação, só me meto em confusão.

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

O CÃOZINHO CABEÇUDO


Era uma vez uma cadela de pelos pretos, aveludados, que ganhara três cachorrinhos: um branquinho, o Totó, um com manchas no corpo, o Bolinha e um todo pretinho como a mãe, o Caquinho.

Certo dia, quando os três já estavam bem grandinhos, mamãe deixou-os dar um passeio pela redondeza. Estava certa de que iriam se portar bem, com educação; só tinha dúvidas com o Caquinho, ficando receosa de que ele se comportasse mal.

Iam os três, estrada a fora, quando reconheceram o Paulinho, um garoto que morava na mesma rua que os cachorrinhos; educadamente, sacudiram os rabinhos, demonstrando alegria. Todos não, porque o Caquinho, enquanto os outros se mostravam contentes, começou a latir, estranhando o menino, chegando até a mostrar os dentes. Paulinho fez uma festinha em cada um, menos no Caquinho, que não deixou.

Continuando o passeio, chegaram à casa de dona Augusta, que ofereceu a todos uma tigela de leite; só o Caquinho não aceitou, e não querendo beber o leite, bateu com as patinhas virando a tigela e derrubando tudo.

Quando o marido de dona Augusta se aproximou, Totó e Bolinha deram pulinhos, mas Caquinho saiu correndo; foi até a sala e querendo ver o que estava em cima da mesa, puxou a toalha com os dentes... e lá se foi em pedaços uma linda jarra.

Por isso, o Sr. Francisco ficou encantado com a graça dos dois e aborrecido com Caquinho, que voltou chorando para casa.

Caquinho, chorando, encostava-se na mamãe, como se estivesse reclamando dos maus tratos que recebera.

Mamãe, vendo que o filhinho voltara sozinho, sem os irmãos, sentiu que algo acontecera. E lambendo o filho e latindo baixinho, na linguagem dos cachorros, perguntou se ele se comportou com educação e respeito para com todos, seguindo o exemplo dos irmãos.

Caquinho silenciou e a mamãe percebeu e se entristeceu.

Mas, calculem só a alegria da mamãe, quando, no dia seguinte, encontrou os três reunidos, todos com o rabinho em pé.

Todos? O Caquinho Também?

Sim, o Caquinho também! Ele não aprendera com mamãe a tratar a todos com educação, mas depois que viu que ninguém ligava mais para ele, resolveu modificar seu comportamento.

E, agora sim! Mamãe estava satisfeita! ... Feliz!

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.