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sábado, 21 de dezembro de 2013

O PALHACINHO TRISTE

Guilherme aproveitara muito bem suas lições na escola e passara de ano, com louvor. Seus pais, muito amorosos, lhe proporcionaram, então, alguns dias de férias numa conhecida cidade litorânea naquela região.

Eufórico, Guilherme arrumou a mala e, juntamente com seus pais e o irmãozinho, num dia muito bonito, saíram em viagem.

Ao chegar, logo à entrada da cidade, viram um circo cheio de luzes coloridas, jaulas com belos animais selvagens, elegantes cavalos e macacos engraçados. Com os olhos estatelados de emoção,
Guilherme ouviu seu pai prometer que no dia seguinte iriam assistir ao espetáculo.

No outro dia, à hora aprazada, deram entrada no circo e logo começou a função. Bailarinas, equilibristas, mágicos e trapezistas, alternavam-se com palhaços, macacos engraçados, elefantes enfeitados com pedrarias, domadores de animais e muitas outras coisas...

Com um pacote de pipocas nas mãos, Guilherme acompanhava tudo rindo e batendo palmas, satisfeito.

De repente, olhou um dos palhaços que faziam piruetas e davam cambalhotas no picadeiro. Seu ar, embora o riso aberto era triste. Quando ele se aproximou mais, Guilherme percebeu que duas lágrimas brilhavam em suas faces pintadas.

Daquele momento em diante, nada mais teve graça, e a figura do palhaço triste não lhe saiu mais da cabeça.

Na manhã seguinte acordou e, em vez de ir à praia, voltou ao circo.

As imagens agora eram bem diferentes.

Não havia mais belas luzes coloridas e a impressão de luxo e riqueza desvaneceu-se inteiramente.

Algumas pessoas faziam a limpeza do local, enquanto outras lavavam e tratavam dos animais.

O garoto perguntou a alguém onde poderia encontrar o palhaço triste e informaram-lhe que ele estava no picadeiro.

Adentrando a enorme lona do circo, agora totalmente vazio; Guilherme parecia ainda ouvir os aplausos e os gritos da plateia.

Logo o viu. Uma pequena figura, sentada no chão, tendo a cabeça entre as mãos.

- Olá! - disse, à guisa de cumprimento.

O palhaço ergueu a cabeça, ao ouvir a voz estranha.

- Olá! - respondeu - O que o traz aqui, garoto?

- Bem, é que eu gostaria de ver um palhaço de perto.

- Ah! Com certeza vai se decepcionar. Sou apenas um homem como qualquer outro.

- Estranho! Sempre pensei que os palhaços deveriam levar vida alegre, sempre sorrindo e brincando, como se a existência fosse uma festa! - exclamou o menino.

- Puro engano, meu filho. Muitas vezes rimos para não chorar - disse, com pesar.

- Agora entendo isso. Ontem mesmo, durante o espetáculo, percebi que você estava triste, por quê?

- Deu para notar?!... A verdade é que estou com problemas muito graves.

E o palhaço lhe contou que estava com a filhinha doente e não tinha recursos para levá-la ao médico.

Contente por poder ajudar, Guilherme lhe assegurou:

- Ora, não se aflija! Meu pai é médico e poderá examinar sua filha.

Saiu correndo e, pouco depois, voltou acompanhado pelo pai.

Ficaram impressionados com a miséria do local. O carro em que viajavam, e que lhes seria de moradia, era muito pobre e sem conforto.

O médico examinou a criança e afirmou que ela, além de pneumonia, estava também muito desnutrida, precisando se alimentar melhor.

- Eu sei doutor. - disse o palhaço - Mas não tenho dinheiro. Ganho pouco e mal dá para as despesas mais urgentes.

- Não se preocupe. Sua filhinha deverá ser hospitalizada, mas ficará boa logo, com a ajuda de Deus.

O médico conduziu a menina para o hospital, onde ela foi medicada.

Em seguida, levou uma cesta contendo gêneros alimentícios que dariam para muitos dias e entregou também, ao palhaço, um envelope contendo certa importância em dinheiro.

- Mas, doutor, não sei quando poderei lhe pagar!...

- Não se preocupe. Quero apenas vê-lo fazer as crianças sorrirem.

Depois de alguns dias, a garotinha voltou para casa contente e saudável.

Era o último espetáculo do circo. Iriam levantar acampamento no dia seguinte. Guilherme e seus familiares estavam na primeira fila.

O palhaço aproximou-se, trazendo nas mãos um lindo balão vermelho, amarrado com um cordão.

Chegando junto a Guilherme entregou-lhe o balão, com sorriso aberto e feliz.

- Você agora não é mais um palhacinho triste - disse Guilherme.

- Não. Graças a você, posso sorrir novamente. Não sei como lhes agradecer tudo o que fizeram por mim.

O médico, bem-humorado, afirmou:

- É fácil! Faça um espetáculo bem alegre para deixar as crianças contentes.

Com um último olhar agradecido, o palhaço afastou-se dando cambalhotas e fazendo palhaçadas, acompanhado pelo riso das crianças.

Guilherme suspirou, satisfeito. O pai olhou para o menino, com carinho:

- Muitas vezes, o sofrimento e a dor estão onde menos esperamos, meu filho.

E é preciso ter sensibilidade para descobrir onde está a necessidade das pessoas. Se não fosse você, ninguém teria descoberto o problema do palhaço. Muito bem, meu filho, Jesus certamente está contente com você.

E completou;

- A verdade é que onde estivermos podemos ajudar alguém. Basta que tenhamos boa-vontade para isso.

Autor: Tia Célia - Publicado no Jornal O Imortal - Nº 552 - Janeiro de 2000.
Fonte do texto e imagem: Internet Google.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A Coruja e o Sol

Há muito, muito tempo, quando o papai do céu criou o nosso Planeta, Ele o colocou pertinho de uma estrela linda e brilhante.

Tempos depois, em um dia de inverno, fazia um frio muito forte, todos os animais da floresta procuravam se proteger do tempo ruim em suas casinhas ou tocas, o vento era tão forte e gelado que ninguém tinha coragem de sair ao ar livre.

Ninguém, menos um animalzinho, bem pequenininho, muito fofinho que resolveu dar um passeio à noite.

Sabe quem era?

Uma corujinha! As corujas são bichinhos que gostam muito de sair à noite para caçar seus alimentos, só que havia um problema: estava frio demais, não havia insetos naquela região para ela comer, então a corujinha precisou andar muito, muito longe a procura de comida, logo se afastou de sua casa.

Procurou, procurou algum alimento e quando ela percebeu a distância que estava de casa resolveu voltar, só que neste momento começou a nevar na floresta.

A neve foi caindo, caindo... Cada vez mais forte e a corujinha, que já estava tremendo de frio, acabou ficando presa no gelo.

E agora o que ela iria fazer? - Ai, ai, ai meus pezinhos, dizia ela, e agora, alguém precisa me salvar!

Mas, com todo aquele frio, ninguém apareceu.

A noite passou e a corujinha presa no gelo frio ficou..., rezando pra que aparecesse alguém que a salvasse até que...

Sabe o que começou a acontecer?

O dia começou a amanhecer e, com ele... O sol com seus raios de luz quentinhos começaram a aquecer todo aquele gelo que prendia a corujinha, até que ela conseguiu soltar um pezinho, depois o outro... e zupt! Saiu correndo toda contente de volta pra sua casinha!

Pensou ela: “Obrigada solzinho querido pelo seu calor que me salvou, obrigada papai do céu por ter criado essa estrela tão importante pra nossa vida!”

História criada pela evangelizadora Carina Fiorim Comerlato.

Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 23 de novembro de 2013

O POTE DE BARRO

Um pote de barro, velho e sujo, fora jogado ao chão por ser considerado imprestável.

Já conhecera momentos felizes, fora jovem e bonito, e sua pintura atraía os olhares de admiração de todos.

Passara por mãos respeitáveis e tivera muita utilidade. Mas agora, depois de servir durante muitos anos com lealdade e firmeza, ele fora considerado lixo e atirado ao monturo. Só não se partiu, porque caíra em meio à macia vegetação, que lhe amortecera a queda.

Triste, o velho pote de barro lamentava-se da sua sorte e da ingratidão dos homens. Sentia saudade das mãos amigas que o acariciavam, e a inatividade a que fora relegado lhe doía por dentro.

Logo ele que desejava tanto servir e ser útil!

O tempo passava e ele continuava ali, jogado ao chão.

A chuva o castigava e o vento o enchia de terra. Veio o inverno e ele tiritava de frio sem poder se proteger.

Um dia, trazida pelo vento que soprava forte, uma sementinha caiu sobre seu dorso e, tremendo de frio, suplicou-lhe:

— Oh, meu amigo pote, posso abrigar-me dentro de você? O vento me arrasta e o frio me castiga. Não tenho onde ficar!

Feliz por poder ser útil, o velho pote respondeu gentil:

— Com todo prazer, minha pequena amiga! Entre no meu bojo e fique à vontade.

E a sementinha ali ficou protegida do vento e do frio, quietinha..., quietinha...

Sem ter o que fazer e cansado da vida, o pote adormeceu esperando a estação mudar e o tempo melhorar.

Certo dia acordou ao perceber passos de alguém que se aproximava, e ouviu uma exclamação:

— Mas que lindo pote de barro!

Olhou dos lados para ver sobre quem falavam, mas admirado notou que era a ele que se dirigiam!

Surpreso, só então notou que se transformara num belo vaso de flores!

A sementinha que ele permitira se alojasse em seu interior germinara e, no meio de verdes e brilhantes folhas, lindas flores desabrocharam enchendo-o de perfume e cor.

E o pote sorriu satisfeito da vida e muito orgulhoso da sua nova e útil ocupação.

Também assim acontece conosco na vida, meus amiguinhos. Sempre poderemos ser úteis para alguma coisa. E quando tivermos real desejo de servir e ajudar o nosso próximo, seremos mais felizes porque também seremos auxiliados.

Jesus, que é Nosso Mestre, sempre nos recompensará pelo bem que fizermos aos outros.

Pois não foi ele mesmo que disse: “A cada um segundo suas obras”?

Autor: Célia Xavier Camargo – (Tia Célia) - Livro: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita.

Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Lição do Escravo

Há muito tempo, quando ainda existia a escravidão no Brasil, um negro velhinho, de cabelos de neve, chamado Bastião, vivia numa fazenda grande e bonita.

O senhor, dono das terras, era mau e prepotente. Por qualquer coisa, chicoteava os escravos; e, se suas ordens não fossem obedecidas ou se o negro tentasse fugir, era colocado no tronco, onde ficava acorrentado sem comer e sem beber por muitos dias.

Por isso, os escravos eram revoltados e não gostavam do patrão. Mas Bastião era diferente. Dono de coração bom e generoso estava sempre contente da vida e tentando ajudar a todos.

A filhinha do fazendeiro, menina meiga e gentil, se afeiçoara ao velho Bastião e passava o tempo junto do escravo, ouvindo suas histórias.

Certo dia, um dos escravos, não suportando mais os maus-tratos, tentou fugir. Encontrado pelo feitor e aprisionado, foi acorrentado ao tronco.

O filho do escravo fujão, menino de apenas cinco anos, vendo o pai amarrado, aproximou-se em lágrimas, agarrando-se nas pernas dele.

Irritado com os gritos do pequeno, o senhor mandou que o atirassem no meio do mato para não mais ouvir seu choro.

O fazendeiro não percebeu, porém, que sua filhinha Ana, condoída da sorte do negrinho, embrenhara-se também pelo mato para fazer-lhe companhia.

Ao perguntar pela menina, que era a luz dos seus olhos, sentindo sua falta, lhe disseram que ela fora procurar o pequeno escravo.

Assustado, o patrão chamou alguns homens e foi atrás dela. Contudo, o velho Bastião, que percebeu o que estava acontecendo, já se adiantara e tinha ido procurar as crianças.

Quando o fazendeiro e seus homens chegaram, o encontraram com uma cobra venenosa morta nas mãos, e as crianças abraçadas e em segurança, encolhidas atrás de um tronco caído, trêmulas de medo.

Bastião matara a cobra, mas fora picado por ela.

Vendo o que tinha ocorrido, o senhor não sabia como manifestar sua gratidão, pois era evidente que o escravo defendera as crianças com a própria vida.

Abraçando a filhinha, que estava muito assustada, o patrão perguntou, pela primeira vez denotando gentileza no trato com um escravo:

— O que você deseja, Bastião, pela bravura que demonstrou salvando a vida da minha filha? Seja o que for que pedir, lhe será concedido.

E o velho escravo, em cujo organismo o veneno da cobra já fazia efeito, respondeu com os olhos úmidos de pranto, muito emocionado:

— Não salvei apenas sua filha, senhor, mas também a vida de um pequeno escravo, pois toda vida vem de Deus e é igualmente importante. Já que me permite externar um desejo, gostaria de lhe pedir que todas as criaturas fossem tratadas como seres humanos, sem distinção, uma vez que somos todos filhos do nosso Pai Celestial.

E percebendo o olhar de espanto do senhor perante seus conceitos, que não julgara possível encontrar num velho escravo, Bastião concluiu:

— Isso eu aprendi com Jesus Cristo.

Diante daquelas palavras que representavam uma lição para ele, uma vez que o escravo poderia ter-se vingado dele na pessoa de sua filha Ana, e não o fizera, o fazendeiro abaixou a cabeça, envergonhado, e concordou:

— É verdade. Você tem razão, Bastião. Seja assim como deseja. De hoje em diante eu prometo-lhe que os escravos serão bem tratados, com todo o respeito que se deve a seres humanos.

A partir desse dia, o fazendeiro melhorou consideravelmente a vida dos escravos, dando-lhes condições dignas de existência, melhorando suas moradias e fornecendo-lhes alimentação mais saudável.

Com a melhoria nas condições de vida, ele percebeu que o tronco não era mais necessário, pois os escravos passaram a gostar dele e do serviço na fazenda, e tudo o que faziam era de boa vontade e com um sorriso nos lábios.

Alguns anos depois, com o crescimento da ideia abolicionista no Brasil, esse fazendeiro foi dos primeiros a libertar seus escravos, transformando-os em trabalhadores assalariados.

E nunca mais o fazendeiro se esqueceu do velho escravo Bastião que, na sua simplicidade, dera um exemplo de amor tão grande, que modificara sua vida e a de todos quantos residiam naquela propriedade.

Célia Xavier Camargo - Fonte: O Consolador.

Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 19 de outubro de 2013

A Galinha

Ela trazia nas mãos uma galinha.

Cruzou silenciosamente o recinto, parou com humildade diante do professor e pediu, sem rodeios:

— Os senhores poderiam dar passe na minha galinha? Ela anda muito doente...

Todos os olhares alternaram imediatamente da mulher para a galinha e da galinha para o professor.

E agora?

Certamente inspirado pelo alto e pelos seus longos anos de convívio com a dor humana, nosso professor, com naturalidade, imediatamente respondeu-lhe:

— Ah! Minha irmã. A senhora veio ao lugar certo. E dirigindo-se a alguns médiuns passistas à sua volta, pediu-lhes para que se reunissem em torno da mulher e da galinha.

Compenetrados, todos aplicaram o passe magnético e, em seguida, solicitou para que ela e a galinha se acomodassem e participassem do estudo.

Finalizados os procedimentos, com muito jeitinho o professor, conduzindo-lhe pelo braço centro adentro, explicou-lhe solícito:

— Olha, a sua galinha vai melhorar. Mas na semana que vem seria bom que a senhora voltasse aqui ao centro. Não há mais necessidade de trazer a galinha novamente. Traga apenas uma garrafa com água que será fluidificada pelos bons espíritos. Mas, o importante mesmo é que a senhora volte, tá bom?

E despedindo-se afetuosamente, observou partir aquela sofrida mulher com os olhos radiantes, repleta de consolo e com sua autoestima em alta, convicta de que Deus não lhe desamparara em sua necessidade.

Assim, na condição de necessitados, muitos de nós, ao tomarmos conhecimento do espiritismo, também chegamos pela primeira vez na casa espírita carregando a nossa "galinha doente". Ela representa nossas necessidades materiais e espirituais mais básicas, a nossa carência de esclarecimento, nosso imediatismo, toda nossa humana sede de consolo, alívio e entendimento.

E quando na condição de benfeitores, sinceramente compenetrados em compartilhar os ideais de amor do Cristo, em favor de nossos semelhantes, alcançamos sempre a inspiração segura e certa, para que o bem se realize.

E sem alarde, pelas bênçãos de Deus e o auxílio dos bons espíritos, as mãos que se estendem em súplica se encontram com as que se estendem em auxílio para que, desse modo, o céu e a terra sempre se aproximem e se toquem, cada vez mais, em delicados e despercebidos elos de luz e fraternidade...

Adolfo Guimarães

Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 5 de outubro de 2013

A QUE REINO VOCÊ PERTENCE?

Guilherme II, imperador alemão, viajando certa ocasião em visita a uma das mais afastadas províncias dos seus domínios, achou por bem interromper a viagem por algumas horas e visitar os alunos de uma pequena escola instalada à beira da estrada, na zona rural.

Os alunos o receberam com emoção, respeito e acatamento. No meio de tanto entusiasmo e espontaneidade, até um discurso surgiu de improviso para saudar tão ilustre visitante.

O imperador estava surpreso e feliz.

Observando que toda a classe era viva, inteligente e desinibida, sentiu-se muito à vontade no meio dos alunos.

Depois de ouvi-los cantar, declamar, discursar, desejou divertir-se também um pouco com as crianças. Assim, incumbiu o seu secretário de apanhar uma laranja no meio da bagagem.

Segurando-a numa das mãos, ele perguntou ao grupo:

-- Qual de vocês seria capaz de me responder a que reino pertence esta fruta que tenho na mão?

-- Ao reino vegetal -- acudiu imediatamente uma garota risonha, de olhos brilhantes e muito comunicativa.

-- Surpreendente! -- exclamou o visitante -- Bem, já que você respondeu com tanta precisão à pergunta que fiz, vou fazer-lhe uma vantajosa proposta: tenho ainda mais duas perguntas, que desejo também respostas corretas e ¡mediatas.

Se me responder com exatidão, sem hesitar, dou-lhe uma medalha como prêmio. Aceita o desafio?

-- Aceito, sim senhor -- respondeu a garota, prontamente.

Então, metendo a mão no bolso da sua farda, tirou uma moeda e mostrando-a, indagou:

-- E esta moeda, pertence a que reino? É capaz de responder?

-- Ao reino mineral -- disse a menina.

-- E eu, a que reino pertenço? -- continuou Guilherme II.

Houve um rápido momento de silêncio. Os colegas se entreolharam e a garota perdeu o sorriso alegre.

Ficou séria e constrangida. É que a pequena teve medo de ofender o imperador, dizendo-lhe pertencer ao reino animal...

Puxa! -- pensou ela. Mas perder a medalha é que não me agrada nem um pouco. Então, de repente, uma resposta lhe veio à mente e o bonito sorriso iluminou seu rostinho.

E ela, vitoriosa, respondeu:

-- O senhor pertence ao reino de Deus!

Professora, colegas e toda a comitiva que acompanhava o imperador não sabiam que admirar mais: se a engenhosa e verdadeira resposta cristã que a menina deu, ou se a nobre atitude do Kaiser que, entregando o prêmio com voz embargada, acrescentou profundamente emocionado:

-- Que seja eu digno desse reino, minha filha!

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 28 de setembro de 2013

A Fé Vencida Pelo Medo

Um certo alpinista, que já tinha escalado várias montanhas no mundo, resolveu pela coragem e ousadia que tinha que escalar o Monte Everest. Pegou todo equipamento que possuía e foi de encontro ao grande desafio.

Chegando ao local iniciou a caminhada em sentido ao topo. Durante três horas e meia de escalada, resolveu parar para repousar. Antes que ele armasse a barraca, a noite caiu repentinamente, com uma breve chuva.

Tudo ficou extremamente tão escuro que não podia ver a palma da sua mão, tal experiência pensava... Nunca tinha vivido.

Em seguida uma forte tempestade começou a cercar todo aquele imenso monte ocasionando uma grande avalanche. Sem mais nenhuma segurança que o livrasse, pois juntamente com a neve e a chuva, despencava num quase infinito abismo.

Desde então, enquanto caía, ele começou a ver os flashes de sua vida, desde sua infância até a presente data, percebeu que estava preste a morrer, seu pensamento direcionou a uma breve conversa com DEUS, pois era o único e último recurso que lhe restava. Ele pedia na oração que DEUS o livrasse da morte. Em resposta a súplica sentiu a corda que estava ainda em sua cintura presa em alguma parte da montanha.

Percebendo a eficácia do livramento de DEUS acreditava que ainda poderia escapar com vida quando de repente, naquela terrível escuridão, uma brisa passava e juntamente soava uma voz que dizia: você crê que EU posso livrar-te da morte?

Ele respondeu: Sim eu creio que posso sair com vida. Novamente a voz perguntava: Você crê que eu posso livra-te da morte? E ele dizia, sim eu creio.

Dizia a voz: então solte a corda! Assustado e sem fé tamanha, não aceitou o desafio. Então aquela suave voz foi embora.

Dias depois, uma equipe de resgate, foi à procura do desaparecido alpinista e encontraram um homem que morrera congelado e estava pendurado a um metro do chão.

Você soltaria a corda?

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 14 de setembro de 2013

ÁRVORE DA AMIZADE

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.

Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo.

Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.

Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família, a qual respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho.

Muitos desses são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.

Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam aumentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.

Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade... Hoje e Sempre...

Simplesmente por que: Cada pessoa que passa em nossa vida é única.

Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.

Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.

Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

domingo, 11 de agosto de 2013

UMA ÁGUIA CHAMADA "CIRCUNSTÂNCIAS"

A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.

Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.

Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela.

O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.

E se justamente agora isto não funcionar? Ela pensou.

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão.

A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.

O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.

Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!

Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo.

E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 27 de julho de 2013

A CASA QUEIMADA

Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria.

Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.

Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma  ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas.

Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir uma casinha para ele.

Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes.

Assim com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca.

Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada.

Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos: Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo?

O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar todinha.

Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?

Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo: "Vamos rapaz?”.

Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo: "Vamos rapaz, nós viemos te buscar".

Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?

"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro."

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 6 de julho de 2013

A Carroça

Uma das grandes preocupações de nosso pai, quando éramos pequenos, consistia em fazer-nos compreender o quanto a cortesia é importante na vida.

Por várias vezes percebi o quanto lhe desagradava o hábito que têm certas pessoas, de interromper a conversa quando alguém está falando. Eu, especialmente, incidia muitas vezes nesse erro.

Embora visivelmente aborrecido, ele, entretanto, nunca ralhou comigo por causa disso, o que me surpreendia bastante.

Certa manhã, bem cedo, ele me convidou para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros. Acedi com grande alegria e lá fomos nós, umedecendo nossos calçados com o orvalho da relva.

Ele se deteve em uma clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:

- Você está ouvindo alguma coisa além do canto dos pássaros?

Apurei o ouvido alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo o barulho de uma carroça que deve estar descendo pela estrada.

- Isso mesmo... Disse ele. É uma carroça vazia...

De onde estávamos não era possível ver a estrada e eu perguntei admirado:

- Como pode o senhor saber que está vazia?

- Ora, é muito fácil saber que é uma carroça vazia. Sabe por quê?

- Não! Respondi intrigado.

Meu pai pôs a mão no meu ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos, explicando:

- Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.

Não disse mais nada, porém deu-me muito em que pensar.

Tornei-me adulto e, ainda hoje, quando vejo uma pessoa tagarela e inoportuna, interrompendo intempestivamente a conversa de todo o mundo, ou quando eu mesmo, por distração, vejo-me prestes a fazer o mesmo, imediatamente tenho a impressão e estar ouvindo a voz de meu pai soando na clareira do bosque e me ensinando:

- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!

Muito bonita esta mensagem além de ser útil, nos faz lembrar o valor do silêncio e que devemos aprender cada vez mais para termos conteúdo em nossa mente e não deixá-la que se torne uma carroça vazia. Um carinho especial para todos vocês, que trata de cada vez mais encher "sua carroça".

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.