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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Fazer o Bem Sem Olhar a Quem

A família entrou no consultório falando alto: pai, mãe e filha não se entendiam.

A pediatra que tratava o corpo, mas também a alma, tentou acalmá-los, para que pudesse verificar qual era o motivo que os trazia até ali.

A menina, uma quase adolescente, não tinha nada de grave fisicamente, e a consulta parecia ser mais um pedido de socorro daqueles três corações em conflito. Mas qual seria a dificuldade? Ciúmes do irmão mais novo? Problemas na escola? Relacionamento difícil com os familiares?

A menina, com certeza, tinha muitas coisas materiais, mas conversando com ela era possível perceber que ela não sabia utilizar o que possuía para sua felicidade e dos outros, estando sempre insatisfeita e mal-humorada.

A falta de objetivos, além do grande desejo de ter muitas coisas materiais, era evidente em todos naquela família. Aproveitando uma oportunidade, a médica falou sobre o objetivo da vida: evoluir, desenvolver as virtudes que trazem felicidade. Falou também da Lei de Causa e Efeito e de como é importante o que pensamos e fazemos, pois emitimos energias, positivas ou negativas. A pediatra falava de um jeito tão natural e amoroso que conseguia envolver desde os pais, até a menina, na reflexão.

- Mas tem hora que eu não sei o que fazer, e quando vi, já fiz a bobagem! - desabafou a menina.

- Isso também acontece comigo, lembrou a médica. E sabe o que eu faço? Quando não sei o que fazer, eu penso: “O que Jesus faria nessa situação?” Então, logo sei qual a melhor atitude. Mas se errei, procuro pensar: “E agora, o que posso fazer para consertar?” E tento fazer algo de bom logo em seguida, se possível para a pessoa que prejudiquei, ou então para outra pessoa.

A jovem médica sabia que cada consulta era um momento especial, pois sempre podemos fazer o bem, seja qual for a nossa profissão. Em pensamento, ela fez uma prece de agradecimento por conhecer a Doutrina Espírita que lhe oportunizou entender tantas coisas, tornando-se luz em seu caminho. Orou também por aquela família que, naquele momento, precisava aprender e praticar os ensinamentos de Jesus para encontrar o caminho da harmonia e da felicidade.

Esse foi mais um dia de muito trabalho para a pediatra, mas ela atendeu a cada criança, cada família, com muito amor e dedicação, colocando em prática o seu objetivo nesta vida: “Evoluir, semeando o bem; ajudar, sem olhar a quem.”

Claudia Schmidt

Fonte da imagem: Internet Google.
 

domingo, 15 de novembro de 2020

Sophia e Seu Anjo Amigo

Sophia, assim se chamava uma menina que morava bem perto daqui, em uma casa muito simples, porém limpinha e aconchegante, com seus pais e seu irmãozinho que ainda era um bebê. A mãe de Sophia cuidava da casa e da família e seu pai trabalhava como marceneiro.

Certo dia, Sophia estava voltando da escola quando tropeçou em uma pedra e caiu. Algumas pessoas que passavam por ali a ajudaram a levantar, ela sentia o joelho doendo, mas continuo a sua caminhada.

Chegando em casa logo disse:

- Mamãe, machuquei meu joelho.

Sua mãe toda carinhosa fez um curativo e deixou a menina deitadinha no sofá.

Seu pai chegou do trabalho e foi ver o que tinha acontecido. Foi quando Sophia lhe perguntou curiosa:

- Pai, existe anjo da guarda?

O pai lhe respondeu:

- Claro que existe minha filha!

E continuou explicando:

- Sophia, cada um de nós tem um Espírito que nos protege que chamamos de anjo da guarda.

E Sophia interrompeu:

- Mas então quando eu estava indo para a escola porque meu anjo da guarda deixou que eu tropeçasse e caísse?

Seu pai sorridente lhe falou:

- Milha filha, quando você caiu, poderia ter acontecido algo muito pior. Mas graças à proteção do se anjo da guarda você apenas machucou o joelho! E agora Sophia, você acredita em Espíritos protetores e anjos guardiões?

Sophia, que depois daquela conversa amiga já estava quase esquecendo a dor no joelho, pulou no colo do pai, lhe deu um abraço e respondeu:

- Agora sim papai, agora sim!


Grupo Espírita Amigos de Chico (Santo Ângelo/RS).

Fonte da imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Dar de Si Mesmo

Laurinha, embora contasse apenas oito anos de idade, tinha um coração generoso e muito desejoso de ajudar as outras pessoas.

Certo dia, na aula de Evangelização Infantil que frequentava, ouvira a professora, explicando a mensagem de Jesus, falar da importância de se fazer caridade, e Laurinha pôs-se a pensar no que ela, ainda tão pequena, poderia fazer de bom para alguém.

Pensou... pensou... e resolveu:

— Já sei! Vou dar dinheiro a algum necessitado.

Satisfeita com sua decisão, procurou entre as coisas de sua mãe e achou uma linda moeda.

Vendo Laurinha com dinheiro na mão e encaminhando-se para a porta da rua, a mãe quis saber aonde ela ia. Contente por estar tentando fazer uma boa ação, a menina respondeu:

– Vou dar este dinheiro a um mendigo!

A mãezinha, contudo, considerou:

– Minha filha, esta moeda é minha e você não pode dá-la a ninguém porque não lhe pertence!

Sem graça, a garota devolveu a moeda à mãe e foi para a sala, pensando...

– Bem, se não posso dar dinheiro, o que poderei dar?

Meditando, olhou distraída para a estante de livros e uma ideia surgiu:

– Já sei! A professora sempre diz que o livro é um tesouro e que traz muitos benefícios para quem o lê.

Eufórica por ter decidido, apanhou na estante um livro que lhe pareceu interessante, e já ia saindo da sala quando o pai, que lia o jornal acomodado na poltrona preferida, a interrogou:

– O que você vai fazer com esse livro, minha filha?

Laurinha estufou o peito e informou:

– Vou dá-lo a alguém!

Com serenidade, o pai tomou o livro da filha, afirmando:

– Este livro não é seu, Laurinha. É meu, e você não pode dá-lo para ninguém.

Tremendamente desapontada, Laurinha resolveu dar uma volta, Estava triste, suas tentativas para fazer a caridade não tinham tido bom êxito e, caminhando pela rua, continha as lágrimas que teimavam em cair.

– Não é justo! – resmungava. – Quero fazer o bem e meus pais não deixam!

Nisso, ela viu uma colega da escola sentada num banco da pracinha. A menina parecia tão triste e desanimada que Laurinha esqueceu o problema que tanto a afligia.

Aproximando-se, perguntou gentil:

– O que você tem, Raquel?

A outra, levantando a cabeça e vendo Laurinha a seu lado, desabafou:

– Estou chateada, Laurinha, porque minhas notas estão péssimas. Não consigo aprender a fazer contas de dividir, não sei tabuadas e tenho ido muito mal nas provas de matemática. Desse jeito, vou acabar perdendo o ano. Já não bastam as dificuldades que temos em casa, agora meus pais vão ficar preocupados comigo também.

Laurinha respirou, aliviada:

– Ah! Bom, se for por isso, não precisa ficar triste. Quanto aos outros problemas, não sei. Mas, em relação à matemática, felizmente, não tenho dificuldades e posso ajudá-la. Vamos até a sua casa e tentarei ensinar a você o que sei.

Mais animada, Raquel conduziu Laurinha até a sua casa, situada num bairro distante e pobre. Ficaram a tarde toda estudando.

Quando terminaram, satisfeita, Raquel não sabia como agradecer à amiga.

– Laurinha, eu aprendi direitinho o que você ensinou. Não imagina como foi bom tê-la encontrado naquela hora e o bem que você me fez hoje. Confesso que não tinha grande simpatia por você. Achava-a orgulhosa, metida, e vejo que não é nada disso. É muito legal e uma grande amiga. Valeu.

Sentindo grande sensação de bem-estar, Laurinha compreendeu a alegria de fazer o bem. Quando menos esperava, sem dar nada material, percebia que realmente tinha ajudado alguém.

Despediram-se, prometendo-se mutuamente continuarem a estudar juntas.

Retornando para casa, Laurinha contou à mãe o que fizera, comentando:

– A casa de Raquel é muito pobre, mamãe; acho que estão necessitando de ajuda. Gostaria de poder fazer alguma coisa por ela. Posso dar-lhe algumas roupas que não me servem mais? – perguntou, algo temerosa, lembrando-se das “broncas” que levara algumas horas antes.

A senhora abraçou a filha, satisfeita:

– Estou muito orgulhosa de você, Laurinha. Agiu verdadeiramente como cristã, ensinando o que sabia. Quanto às roupas, são “suas” e poderá fazer com elas o que achar melhor.

Laurinha arregalou os olhos, sorrindo feliz e, afinal, compreendendo o sentido da caridade.

– É verdade, mamãe. São minhas! Amanhã mesmo levarei para Raquel. E também alguns sapatos, um par de tênis e uns livros de histórias que já li.

Célia Xavier Camargo

Fonte da imagem: Internet Google.
 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Fazendo o Bem

Durante uma aula de Evangelização, entre todas as coisas que a professora falou, Bentinho gravou mentalmente de modo especial que todos temos tarefas a cumprir e que devemos sempre fazer o bem aos outros.

 

Bentinho, garoto esperto e inteligente, ouviu e guardou dentro do coração as palavras da professora.

 

No dia seguinte, no horário do recreio, viu uma colega tentando resolver um problema de matemática. Bentinho lembrou-se do que a professora tinha dito e não teve dúvidas, parou e, como tinha facilidade para matemática, em poucos minutos resolveu a questão.

 

A garota agradeceu, encantada, e Bentinho afastou-se satisfeito, pensando: Fiz a minha primeira boa ação do dia.

 

Na saída da escola, passou por uma casa onde um garotinho tentava empinar uma pipa sem muito sucesso. Num impulso, aproximou-se e, tomando o brinquedo das mãos do menino, rapidamente colocou a pipa no céu.

 

O garoto agradeceu, surpreso, segurando o carretel de linha que mantinha a pipa no ar, e Bentinho prosseguiu seu caminho sentindo-se cada vez melhor. Fizera sua segunda boa ação do dia e um grande bem-estar o inundava por dentro.

 

Mais adiante, pouco antes de chegar a sua casa, viu um menino abaixado junto a uma bicicleta. Aproximou-se e percebeu que ele estava com problemas. A corrente tinha saído do lugar. Imediatamente, Bentinho ajoelhou-se e, com presteza, arrumou a corrente. O menino agradeceu e foi embora.

 

Bentinho entrou em casa todo orgulhoso.

 

Contou à mãe o que tinha feito naquela manhã e ela deu-lhe os parabéns pela ajuda às três crianças. Depois, perguntou:

 

— E agora? O que pretende fazer, meu filho?

 

— Vou almoçar e depois ficarei lá fora vendo se posso ajudar mais alguém hoje.

 

A mãe escutou e não disse nada.

 

Depois do almoço Bentinho ficou no portão, esperando o que ia acontecer.

 

Mais tarde, ele voltou para casa, satisfeito, e contou para a mãe:

 

— Mamãe, ajudei uma senhora a atravessar a rua. Depois, ajudei o carteiro a entregar todas as correspondências.

 

Bentinho parou de falar, sorriu e concluiu cheio de orgulho:

 

— Estou exausto, mas muito feliz, mamãe. Agora vou tomar um banho, jantar e dormir.

 

A mãe olhou-o com seriedade e considerou:

 

— Bentinho, muito louvável seu desejo de ajudar as pessoas, meu filho. Todavia, e suas tarefas, quem fará?

 

Bentinho arregalou os olhos, como se só naquele momento tivesse se lembrado de seus deveres.

 

— Mas, mamãe... — gaguejou, decepcionado —, achei que estava fazendo a coisa certa!

 

— Sim, meu filho. Só que ajudar aos outros é algo mais que podemos fazer, sem esquecer nossas próprias obrigações. A professora não disse que todos têm suas tarefas a cumprir?

 

— É verdade. E agora?

 

— Agora, você tem os deveres da escola para fazer, o quarto para arrumar, os brinquedos para guardar. Ah! E ainda ficou de consertar a bicicleta de seu irmão, lembra-se?

 

— Mas já é tarde! — reclamou o garoto.

 

— Não é tão tarde assim. Você ainda tem algum tempo antes do jantar.

 

Vendo que a mãe estava irredutível, Bentinho baixou a cabeça e foi cumprir suas obrigações. Em seguida, tomou banho e jantou. Depois da refeição, extremamente cansado, foi logo dormir.

 

A mãe entrou no quarto para fazer a oração com ele.

 

Sentou-se na beirada da cama e, acariciando os cabelos do filho, disse:

 

— Meu filho, eu estou muito orgulhosa de você hoje. Fez a coisa certa ajudando às pessoas. Só que, no impulso de ser útil, não podemos ultrapassar o limite da ajuda realizando a tarefa pelo outro.

 

— Como assim, mamãe?

 

— Por exemplo. Fazendo a tarefa de matemática para sua colega, você a impediu de aprender. O mais correto seria tê-la ensinado a resolver o problema. Entendeu?

 

— Entendi, mamãe. Quer dizer que eu poderia ter ajudado o garotinho a empinar a pipa, mas não a fazê-lo por ele, não é? Assim também com o garoto da bicicleta. Se eu o tivesse ensinado a colocar a corrente, em outra ocasião ele saberia fazer isso sozinho. E o carteiro?

 

— A questão do carteiro é mais complexa, meu filho. A responsabilidade por entregar a correspondência pertence a ele. O carteiro ganha para isso. E se você tivesse feito algo errado? Como entregar uma correspondência importante em endereço diferente? Ou se perdesse uma carta? A responsabilidade seria dele e ele sofreria as consequências.

 

— Tem razão, mamãe. Mas acho que agi bem quando ajudei a senhora a atravessar a rua.

 

— Exatamente, meu filho, embora tudo o que você fez hoje tenha sido bom. Só não devemos tirar a oportunidade das pessoas de aprenderem fazendo suas obrigações.

 

— Nem de nos esquecermos de fazer as nossas!

 

Bentinho estava contente. Tinha sido um dia diferente e muito produtivo.

 

Abraçou a mãezinha com amor, e, juntos, fizeram uma prece a Jesus, gratos pelas lições daquele dia.

 

Célia Xavier Camargo

 

Fonte da imagem: Internet Google.

 

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Minha Cidade É Especial

Dona Luísa, mãe de Luna, estava no facebook e chamou a filha:

 

- Venha ver estas fotos que Antônia postou!

 

Luna se apressou – adorava fotos! Eram fotos da cidade em que a prima morava, realmente lindas! Era inverno e as ruas e praças estavam cobertas de neve. Havia um enorme parque temático perto da cidade e Antônia tinha ido andar de esqui, de trenó. Tudo era tão lindo e diferente!

 

- Odeio minha cidade! – reclamou Luna. Não tem neve, não tem parque, não tem nada pra fazer! É uma cidade feia e sem graça!

 

A mãe apenas ouviu, não disse nada.

 

Alguns dias depois de uma conversa da mãe com a professora de Luna, a menina tinha como tarefa da escola um trabalho com o tema: Minha cidade – aspectos positivos e negativos.

 

- Nem sei como começar! – protestou Luna.

 

- Converse com algumas pessoas, sugeriu a mãe.

 

- Vou começar por você, mãe!

 

- Não, eu serei a última entrevistada, sorriu dona Luísa.

 

Como sabia que não adiantava reclamar, Luna começou as entrevistas. Falou primeiro com a avó Ângela, que contou como a cidade era antigamente e como mudou ao longo dos anos: novos prédios, novas escolas, praças modificadas, além de muitas lembranças... A avó falou do local onde conheceu o avô de Luna, a Igreja onde casaram, o hospital onde nasceu dona Luísa, a escola onde ela, como professora, viu muitas crianças crescerem, até se tornarem pais e mães, de outras crianças, que agora frequentam a mesma escola... Ela até deu algumas dicas de lugares para Luna fotografar.

 

No outro dia, Luna foi conversar com seu tio Carlos, que contou que adora a cidade em que mora, pois tem muitos amigos; que eles se encontram pra jogar futebol e estudar no Centro Espírita que ele frequenta há muitos anos.

 

Luna também entrevistou o pai, e seu Juarez falou da poluição, das pessoas que jogam lixo nas ruas e nos rios, daqueles que não cuidam das calçadas em frente às suas casas. Quando ele parecia desanimado, seu olhar mudou, e ele falou que cabe a cada um fazer a sua parte para cuidar com responsabilidade do lugar em que vive. Depois da conversa, Luna ficou pensando como poderia fazer a parte dela para que a cidade fosse limpa e boa de viver.

 

A prima Clara contou à Luna que estava feliz, porque estava estudando Veterinária, curso conquistado pela Universidade local há poucos anos. Falou das oportunidades de estudo e trabalho, e das indústrias. Luna ouviu atentamente e anotou tudo.

 

Ao retornar da casa de Clara, Luna observou que havia buracos nas ruas e poucas árvores. Minha cidade não é perfeita, pensou.

 

Ao ouvir a mãe, Luna entendeu que, embora a cidade tivesse alguns aspectos negativos, é o local que, provavelmente, ela escolheu na espiritualidade para reencarnar, para aprender e evoluir.

 

Luna pesquisou na Internet a história da cidade, os pontos turísticos e acrescentou fotos aos relatos: prédios, árvores, praças, famílias, estudantes, tornando o trabalho escolar um sucesso!

 

Mas o mais importante é que Luna compreendeu que a cidade que escolhemos para viver é especial e importante para o progresso individual e coletivo. E que, embora possa não ter parques temáticos e outras coisas que gostaríamos, é o lugar adequado a cada um. Afinal, é onde escolhemos viver e progredir material e espiritualmente, através do convívio com outras pessoas e dos desafios diários.

 

Claudia Schmidt

 

Fonte da imagem: Internet Google.

 

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Uma Amizade Especial


Era uma vez um menino chamado João, ele era filho único e morava com seus pais. João sempre sentiu-se muito amado por sua família.

Diante do planejamento reencarnatório familiar, os pais de João decidiram ter mais um filho, João ficou muito feliz com a ideia de ter um irmão.

Passaram-se nove meses e o bebê nasceu. João ganhou um irmão como desejou, ele se chamava Pedro. Porém com o passar dos dias, João começou a nutrir um sentimento desagradável, o ciúme, e a pensar que seus pais davam somente atenção para o bebê, e talvez já não o amassem tanto quanto antes. Para João, Pedro era agora o centro das atenções da família.

João era um menino muito sensível e inteligente, e começou a perceber a preocupação de seus pais, pois o bebê estava demorando muito para falar. O pequeno João se deixou envolver pelo amor de seu irmão, e passou a dar mais atenção para Pedro, que ficava muito feliz com as demonstrações de afeto do seu mano mais velho.

Com muito carinho os pais de João lhe explicaram que seu irmão tinha dificuldades para ouvir e que provavelmente não conseguiria falar. Cada vez mais João procurava entender as necessidades de seu irmão e passou a inventar brincadeiras em que a fala não era importante.

Os meninos cresciam e cada vez se amavam mais. Eles dormiam no mesmo quarto. E foi numa linda noite de verão que João começou a ouvir vozes durante o sono, acordou e percebeu que não havia mais ninguém no quarto, além dele e seu irmão caçula que dormia profundamente.

Ao dormir novamente voltou a ouvir a mesma voz, se concentrou para entender o que ela dizia, e assim ouviu:

- João meu querido, sou eu o Pedro seu irmão. Você sabia que durante o sono, enquanto nosso corpo descansa, podemos nos libertar dos limites do nosso corpo e em Espírito nos encontrar com aqueles que amamos?

João se sentiu muito feliz ao descobrir que durante o sono poderia conversar com seu irmão. Quando acordaram João ainda lembrava daquele encontro feliz.

Era feriado e o pai dos meninos levou-os para brincarem no parque da cidade. Eles brincavam felizes quando começou a chover, o pai amoroso sugeriu que os meninos esperassem a chuva parar dentro do carro. João e Pedro se entre olharam, e sem falarem nada, um entendeu o pensamento do outro. Deram-se as mãos e correram brincar na chuva.

Evangelizadora: Adriana Cardoso da Silva - Grupo Espírita Amigos de Chico (Santo Ângelo/RS).

Fonte da imagem: Internet Google.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Valorizar-se


Apesar da diferença de idade, as vizinhas Luana e Antônia eram muito amigas. Naquele dia, Antônia encontrou Luana sentada em um canto do quarto, com um olhar triste...

- E aí amiga, a festa bombou?

- É, respondeu Luana, meio sem entusiasmo.

- E essa cara, o que aconteceu?

- Não aconteceu nada. Deixa pra lá...

Um silêncio se seguiu, enquanto Antônia foleava uma revista e Luana permanecia imóvel.

- Tá bom, eu conto! – exclamou Luana. É que eu fiquei com um carinha na festa e agora não acho ele no twitter, no Orkut, nem no msn... Na verdade, não sei nada dele, só o primeiro nome.

Novo silêncio, que é quebrado depois de alguns minutos por Antônia:

- Quer um chiclé?

- Quero!- disse logo Luana.

Antônia então tirou o chiclete da própria boca e ofereceu à amiga.

- Que nojo! – reclamou Luana. De onde você tirou essa ideia?

Antônia riu e disse:

- Engraçado... o meu chiclé você não quer. Mas beijou e deu uns abraços em um garoto que você nem conhece... Dele você não teve nojo, né? E se ele tiver hepatite, herpes, cárie?

Antônia explicou que a cárie e algumas doenças são transmissíveis pelo beijo, inclusive a gripe.

- Sem falar na troca de energias, completou Antônia.

Agora foi a vez de Luana rir, dizendo que a troca de energias foi legal...

Nesse momento, a mãe de Luana entrou no quarto, com um enorme pote de pipocas. Quando ela saiu, Antônia continuou:

- Todas as nossas atitudes e sentimentos deixam marcas, em nós e com quem nos relacionamos. Por isso, é importante conhecermos as pessoas, seus valores e caráter. Você emprestaria o Toy para esse garoto que você ficou?

Toy era o cachorrinho de Luana, seu companheiro inseparável.

- Não emprestaria, né? - completou Antônia. Mas você emprestou a Luana! Valorizar quem gostamos inclui valorizar a si mesma! Valorizar o próprio corpo, a companhia... Se você conhecesse ele um pouco melhor, soubesse que é um cara legal, não estaria com esta cara hoje!

Luana sabia que a amiga estava com a razão. Contou a ela mais sobre a festa, enquanto Antônia explicou que somos responsáveis pelos relacionamentos que cultivamos, e completou:

- Também no ficar, no namorar, vale aquela regra ensinada por Jesus: “fazer aos outros o que queremos que nos façam”. Se todo mundo seguir, não haverá traições, nem mágoas.

E foi assim, conversando, enquanto comiam pipocas, que Luana prometeu à amiga que teria atitudes diferentes, no futuro.


Claudia Schmidt

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 15 de agosto de 2020

Escolhendo o Presente do Papai


Andando pelas ruas de comércio da cidade, Julinho, de oito anos, pensava:

— O que vou comprar de presente para o papai?

Aproximava-se o Dia dos Pais e ele queria dar um presente ao seu pai, mas que representasse seu próprio esforço.

Conseguira economizar dez reais da mesada do mês e disse à mãe:

— Mamãe! Posso escolher um presente para o papai? Mas quero fazer isso sozinho!

Antes de responder, a mãe pensou um pouco, e achou que seria bom para o filho: ele ia exercitar a responsabilidade, aprender a utilizar o livre-arbítrio, isto é, entre várias opções de escolha, tomar a decisão adequada à quantia que tinha em suas mãos; além disso, saindo desacompanhado, também exercitaria a independência, tornando-se mais confiante e seguro de si mesmo.

Depois de pensar, a mãe decidiu:

— Está bem, Julinho, pode ir. Mas, espere um momento. Vou pegar o dinheiro para você levar.

— Não precisa, mamãe. Eu tenho dinheiro! Economizei na mesada deste mês — afirmou o menino com satisfação, tirando a nota de dez reais do bolso da calça e mostrando-o à mãe.

Agradavelmente surpresa, a senhora sorriu e disse:

— Então está bem, meu filho. Cuidado ao atravessar as ruas e guarde bem seu dinheirinho. Vá com Deus!

O menino arrumou-se, penteou os cabelos, colocou a nota no bolso da calça e despediu-se da mãe.

Andou por várias lojas. As opções eram muitas. Olhou calças e camisas, mas eram caras. Um par de sapatos? Nem pensar! Não tinha dinheiro para comprá-los.

Caindo na realidade, começou a ver coisas mais ao seu alcance. Talvez um lenço ou um par de meias? Quem sabe uma caixa de chocolates? Seu pai gostava de música; quem sabe um CD de músicas resolveria a questão?

As dúvidas eram muitas, e os preços também.

Na verdade, olhando as vitrines das lojas, Julinho pensava... pensava... Ele queria dar algo ao seu pai, a quem amava tanto, mas que ele pudesse se lembrar dele para sempre. Que o presente o acompanhasse por toda a vida!

Desse modo, as coisas de comer estavam descartadas. Uma gravata, uma caixa de lenços ou um par de meias, ele usaria por algum tempo, depois iria deixar de lado por terem ficado velhos. O CD, ele poderia não gostar das músicas.

Com a cabecinha cheia de dúvidas, Julinho passou por uma livraria e seus olhos se arregalaram:

— Um livro! Por que não pensei nisso antes?

Decidido, entrou na livraria e, no meio dos livros que estavam em exposição, achou um perfeito e com desconto! Era exatamente o que ele queria, e ao preço de dez reais! Seu pai iria adorar!

Mandou embrulhar para presente, pagou e saiu da loja todo feliz.

No domingo, Dia dos Pais, Julinho levantou-se cedo e, passando a mão no pacote, correu a abraçar seu pai. Com o presente escondido nas costas, ele chegou ao quarto do pai todo sorridente.

— Papai, parabéns pelo seu dia! Trouxe uma coisa para você. Olhe!

E estufando o peito com orgulho, entregou ao pai o lindo pacote amarrado com bela fita vermelha.

— Obrigado, filhinho. Mas, o que será? — disse o pai, mostrando curiosidade.

Ao abrir o pacote deparou-se com um livro.

— Meu filho! É um presente muito valioso. Adorei a ideia!

— Fui eu que escolhi, papai. Queria dar-lhe um presente que fosse útil em todas as ocasiões e que, cada vez que o abrisse, se lembrasse de mim.

Comovido, ele exclamou:

— Acertou em cheio, meu filho! Não poderia ter escolhido melhor. Obrigado!

Deu um grande e carinhoso abraço no pequeno Júlio. Depois, mostrou o livro à mãe.

— Veja, querida. É um exemplar de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”!

A mãe, também comovida, abraçou-se aos dois e ficaram os três enlaçados.

— Sabia que você iria gostar, papai. Certo dia, ouvi você dizer para a mamãe que este livro traz muito conhecimento para quem o lê e serve em todos os momentos: na alegria e na tristeza, na saúde e no sofrimento. Que ele consola, alegra, dá paz e esperança a quem precisa.

— Isso mesmo, meu filho. Você lembrou muito bem. Nesta obra estão contidas as lições que Jesus nos deixou para servir-nos de guia na existência.

Emocionado, naquele momento o pai pediu que orassem juntos para agradecer a Deus o filho tão especial que lhe dera, e também o dia que estava apenas começando, mas que prometia ser feliz e cheio de bênçãos.

Célia Xavier Camargo

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 1 de agosto de 2020

Corpo Morada do Espírito


Muriel é um menino de cinco anos muito inteligente e que possui muitos amigos na escola. Mas ele tem um probleminha... não gosta de tomar banho, de lavar o cabelo, nem de limpar as orelhas.

Todo dia, na hora do banho, é a mesma coisa: ele reclama, se esconde, chora para não tomar banho. Não importa se o banho é de banheira ou de chuveiro, ele foge da água! E sempre, depois de muita discussão, ele toma banho, janta e vai dormir.

Uma noite, porém, quando Muriel começou a reclamar, perguntando porque tinha que tomar banho todos os dias, a mãe concordou que ele ficasse sem banho, lavando apenas as mãos para o jantar.

Na manhã seguinte, o menino não tomou banho para ir à escola e, quando vestiu o uniforme não percebeu que suas pernas e braços estavam bastante sujos, das brincadeiras do dia anterior. E assim, sujinho, ele foi para a escola.

No meio da manhã, Muriel ligou para a mãe ir buscá-lo, chorando. Quando a mãe chegou, ele disse, em meio a lágrimas:

- Não sou Cascão! Não sou porquinho! Não cheiro a lixo!

E assim, meio conversando, meio chorando, ele contou que os colegas, quando viram que ele tinha os braços e as pernas sujos, começaram a colocar apelidos e dizer que ele cheirava mal, pois não tinha tomado banho.

A mãe levou Muriel para casa, sem nada dizer. E, pela primeira vez, ele tomou banho sem reclamar.

Quando o menino se acalmou, a mãe explicou:

- Filho, o corpo é um presente de Deus para a morada do Espírito que somos. Precisamos do corpo para viver no planeta Terra, lugar em que aprendemos muitas coisas importantes para a nossa evolução espiritual. Cada Espírito reencarna em um corpo físico adequado a sua evolução, e é importante cuidar do corpo para que ele cumpra sua função: abrigar o Espírito enquanto está encarnado.

O menino ouvia atento, com os olhos vermelhos de tanto chorar.

- É preciso manter o corpo limpo para não sermos alvo de apelidos, mas também para não ficarmos doentes, porque a sujeira é porta de entrada para muitas doenças. Somos responsáveis por nossas atitudes, e cabe a cada um escolher tomar banho, limpar as orelhas, fazer exercícios e comer comidas saudáveis, para que o corpo possa cumprir a sua função adequadamente.

A partir daquele dia, quando Muriel começava a reclamar porque tinha que tomar banho, a mãe lembrava que ele era responsável pelos cuidados como seu corpo e, se fosse chamado de Cascão, que não ligasse pra ir buscá-lo na escola. E o menino, lembrando da lição, tomava um banho caprichado, limpava as orelhas, e até colocava perfume...


Claudia Schmidt

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

O valor de Uma Prece


Lúcia tomava um refresco na padaria próxima a sua casa, quando Adelaide, sua amiga de infância, chegou para cumprimentá-la. Adelaide estava sorridente e, ao abraçar a amiga, já foi contando o motivo de sua felicidade:

- Lúcia, fui, hoje pela manhã, na casa de uma senhora que faz orações pelas pessoas e pedi que rezasse pela minha família e principalmente pelo meu filho que está passando por um momento delicado. Agora estou me sentindo mais aliviada.

Lúcia atenciosa respondeu a amiga:

- Sim Adelaide, fiquei sabendo que seu filho está com um sério problema de saúde. Desejo-lhe melhoras – e fazendo uma pequena pausa para que formulasse bem o questionamento, falou – mas por que diz que se sente aliviada?

Adelaide, como se estivesse óbvia a sua resposta, respondeu à amiga:

- Ora! Como sei que tem alguém rezando pelo meu filho me sinto mais confortada.

- Ah sim! Dizem que oração nunca é demais – e sorrindo, Lúcia completou o raciocínio – todo pensamento positivo em favor de alguém ajuda muito, nós não temos ideia do quanto. Mas você tem rezado também?

Adelaide, demonstrando tristeza no olhar e ao mesmo tempo uma decepção consigo mesma, respondeu:

- Ando correndo tanto, com problemas diversos, que não tenho tido tempo para me concentrar nas orações.

Lúcia novamente tentando proporcionar reflexão à amiga questionou:

- Sim, entendo, mas para você qual o verdadeiro sentido de uma oração, o que a torna mais valorosa?

- Não sei, acho que o sentimento que é colocado nela. – respondeu Adelaide, um pouco confusa.

- Pois, então, querida amiga, se o valor está no sentimento, qual é a pessoa mais apropriada para fazer as orações? É você mesma. Não digo que não há mérito nas orações da senhora que se propôs caridosamente a rezar pela sua família, pois é muito importante recorrermos aos amigos para que nos ajudem nos momentos difíceis, dividimos a carga, se torna menos pesado, porém não podemos esquecer a nossa parte, Adelaide.

Devido ao amor que sente pelo seu filho certamente as suas preces serão movidas com mais intensidade, chegarão mais longe e mais rapidamente. Como falei antes, não estou desmerecendo as orações dos amigos queridos, elas também proporcionam alívio, mas quando estamos diretamente ligados às pessoas que queremos ajudar, possuímos muito mais poder de ajuda, não podemos delegar isso inteiramente a terceiros. Consegue me entender, querida?

- Sim, analisando assim tem mais sentido, realmente tenho falhado nesse sentido, obrigada Lúcia, você como sempre abrindo meus olhos, fornecendo conceitos tão lógicos que no dia a dia não consigo refletir sozinha. – respondeu Adelaide muito grata.

"Naquela noite, e nas que seguiram, Adelaide orou, com muita fé, pelo filho, que com certeza, foi beneficiado pelas preces da mãe."


Juliana Guzzo

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Ideia Infeliz


Tim tem andado bastante triste, ultimamente... Na escola, está com dificuldades em algumas matérias... Educação física, então, tem vontade de fugir das aulas! Tina lhe deu um fora, e não quer mais saber dele.... Os pais não dão moleza: tem que ir bem na escola, tem que obedecer, não pode sair de noite com os amigos, nem ficar tempo demais no computador.

Várias vezes ele tem se perguntado: Por que continuar vivendo? Dá tudo errado pra mim! Quantas dificuldades! Por que a minha vida é assim?

Tim costuma se comparar com os amigos, e parece (somente parece!) que eles não têm problemas... Estão sempre alegres, têm namoradas, os pais não implicam com eles... Tudo muito bom e fácil.

Então, um dia, Tim resolveu acabar com seus problemas. Quando estava organizando o plano, sentado em um banco da escola, Pipa apareceu pra conversar.

Falaram da escola, da família. A menina percebeu que Tim estava muito triste, e que precisava de um ombro amigo.

- Tomei uma decisão. Chega de sofrer. E Tim começou a contar tudo que lhe incomodava.

Pipa ouviu atentamente. Deixou que o menino aliviasse o seu coração, pois sabia que ser ouvido e ter amigos, principalmente em momentos difíceis, é muito importante. Quando ele terminou, ela lembrou que todos temos problemas, que não existe família perfeita e que precisamos buscar ajuda, e não fugir daquilo que nos deixa tristes.

- Mas logo todos meus problemas vão acabar, lembrou o menino.

- Aí é que você se engana... Quando morremos, nosso corpo morre, mas o Espírito continua vivo, e quem se mata passa a viver no mundo espiritual em locais tristes, de muito sofrimento. A morte não termina com as dificuldades, apenas muda de lugar os problemas.

O menino ficou pensativo.

- Além disso, você terá que enfrentar problemas semelhantes aos que está tentando fugir em outras reencarnações. E pode renascer com dificuldades, inclusive físicas ou mentais, como consequência do suicídio. E você já pensou no sofrimento, na tristeza de seus pais e amigos?

Tim logo lembrou da irmã menor... Seus pais o amavam, ele tinha certeza... E tinha a tia Ju, que ele adorava, também... Ficou um tempo em silêncio, pensando, e perguntou:

- Mas às vezes me pergunto: Pra que viver? Afinal, por que estamos neste Planeta?

Pipa aproveitou que Tim estava prestando atenção e lembrou que cada pessoa é um Espírito encarnado em um corpo, com o objetivo de aprender com as dificuldades, e evoluir espiritualmente. E que vamos reencarnar muitas vezes, até atingir a perfeição.

- Tarefa difícil, pensou alto Tim.

- Mas se torna mais fácil se seguimos os ensinamentos de Jesus, praticando a caridade, a paciência e aceitando os problemas como oportunidades de aprendizado. Não existe problema sem solução! É preciso buscar ajuda, conversar...

E foi assim que Pipa esclareceu o amigo que pensava em fazer uma enorme bobagem, da qual se arrependeria por muito tempo... Também lembrou da importância da prece, principalmente quando estamos com dificuldades, pois nosso Espírito protetor nunca nos abandona.

E ela acompanhou de perto Tim, por muito tempo, até que teve a certeza de que ele tinha abandonado a ideia infeliz, e entendido que é importante aprender com as situações que a vida apresenta, jamais desistindo por causa dos problemas, porque é através deles que desenvolveremos as virtudes necessárias para a conquista da felicidade.


Claudia Schmidt

Fonte da imagem: Internet Google.