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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Mudar para Melhor


Pedrinho era um menino preguiçoso. Tinha preguiça de estudar, de ler, de desenhar e até de brincar.

A mãe de Pedrinho, dona Lili, é doceira, faz doces para vender.

Pedrinho costumava ir junto com ela entregar os pedidos, ajudando a carregar os confeitos, mas reclamava sempre.

Um dia, dona Lili foi entregar uma torta em uma Escola e Pedrinho foi junto.

Logo que chegaram Pedrinho ficou esperando em uma enorme sala onde estavam muitos alunos.

Ele observou um pouco e viu que eram crianças especiais: algumas não falavam, outras não enxergavam ou não ouviam; mas todas se comunicavam por sons, gestos ou mímicas. Elas estavam aprendendo animadamente uma música.

Em um canto dois alegres garotos desenhavam com pincéis. Pedrinho reparou que eles tinham apenas uma das pernas. Ficou impressionado com a alegria e a vontade de aprender deles.

Ele não viu ninguém triste, reclamando ou com preguiça. Sentiu que havia muito amor e respeito naquele local, pois as crianças ajudavam umas às outras.

Lembrou-se de seu corpo perfeito, de sua família legal e dos muitos amigos que tinha. Concluiu que devia aproveitar a vida para aprender e ajudar os outros, como aquelas crianças estavam fazendo.

Pouco tempo depois, dona Lili retornou e eles foram embora.

A experiência daquela tarde Pedrinho nunca mais esqueceu. Deixou de lado a preguiça e o mau-humor e se tornou um garoto alegre e estudioso. E dona Lili ficou contente porque Pedrinho mudou para melhor, muito melhor.

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

JUJU TAGARELLA


Juju Tagarella,
Fala tudo SEM PENSAR.
Na boca não tem tramela.
Na Casa Espírita ou na escola;
Quando lhe pedem silêncio,
Ela a todos ignora,

E para sua professora,
Não dá a mínima bola.
Só ela é quem tem razão;
E quando se trata de dar opinião;
Está sempre disponível;
Está sempre de plantão.

Da irmã da amiga da tia,
Toda a vida conhecia;
Era só um blá-blá-blá
Pela vida fofocava;
Sem ao menos se importar;
Com danos e confusões;
Que poderia causar.

Inventou mentiras graves;
Fez casal se separar;
Trabalhador ser demitido;
E filho ir de castigo.
Conhecer Juju Tagarella;
Era pura esparrela.

Um belo dia porém;
Falava, inventava, mentia e irritava
A língua tanto se mexia, que nem sei o que parecia.
Talvez uma cobra... uma chama ou uma chibata.

Mas eis que ao seu encontro veio voando um a barata.
Cof...Cof...gasp...gasp ...
Engoliu o tal bichinho e gritou apavorada.
- Acho que fui atingida por um a flecha envenenada!
- Vou morrer .... Oooh... não posso falar mais nada ...!!!
E assim sucumbiu desmaiada.

Chamaram o Doutor Beltrano,
Um bom médico do lugar.
Apesar de não gostarem dos hábitos da tal moça,
Mesmo por caridade alguém tinha que lhe salvar.

Reanimou-a o bom senhor.
E pôs-se a explicar:
-Não é uma baratinha o que poderá lhe matar ... portanto, a Sra. pode agora se acalmar.
- Mesmo assim vou lhe aconselhar, Sra. Juju Tagarella.
- O que envenena o homem não é o que vai pela boca, mas sim o que pode sair dela.

Por isso o Grande Mestre um dia recomendou:
Quando for falar dos outros ou dar a sua opinião
Lembre-se: a boca só põe pra fora do que está cheio o coração.

Autora: Paty Bolonha - Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.