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sábado, 28 de junho de 2014

AS AVENTURAS DE LUIZINHO

Luizinho era o caçula dos cincos irmãos de uma família fraterna.

Todos já trabalhavam menos Luizinho. Quando atingiu a idade de nove anos, também lhe fora atribuída uma tarefa, pois os pais queriam ensinar-lhe o valor do trabalho.

Quando Luizinho começou a trabalhar, passou a revelar uma certa insatisfação.

Oh! Que vida, trabalhar debaixo deste sol.

Se chovia... Como esta chuva atrapalha o meu serviço.

Quando frio, resmungava... Estou tiritando de frio.

Luizinho precisava ver com seus próprios olhos o valor das coisas.

Um dia sonhou que estava do tamanho de um polegar e dentro de um frasco. Chegou um garoto, encheu o frasco de água e sabão e começou a fazer bolhas de sabão. Numa dessas, lá foi Luizinho pelo ar, numa bolha. O vento batia..., batia..., e ele subia cada vez mais.

O vento o levou para bem alto, e ele estava admirando o céu azul, quando passa por ele uma gaivota branquinha que lhe diz:

- Olá Luizinho! Que está fazendo por aqui?

- Passeando – respondeu o menino – Mas você me conhece?

Sim, falou a gaivota. Você é aquele menino resmungão. Resmunga do sol, da chuva do vento, do frio... Passo sempre por aqui e do alto eu o ouço por causa das vibrações que circulam na atmosfera.

Bem, até logo amigo. Preciso trabalhar para levar alimento aos meus filhotes.

Já estava escurecendo, quando o vento conduziu a bolha sobre um ramo florido. Ali ele ficou.

Quando amanheceu, o sol surgia majestoso, dando vida a tudo. Ficou deslumbrado em presenciar que com a presença do sol, as flores iam se abrindo e exalando um perfume...

E ele podia ver de perto! Oh meu Deus! Que maravilha. Estava extasiado quando uma abelha veio sugar o mel, depois outra e mais outra. E pensou no trabalho dessas abelhinhas, nesse vai e vem continuo. Algo tocou o seu íntimo e começou a sentir a grandeza das coisas.

Nisso o vento bateu no ramo florido, levando a bolha sobre uma plantinha ressequida, quase sem folhas, sedenta, parecia sem vida, quase morrendo. Uma nuvem escura se aproximou, o sol desapareceu, e começa a cair os primeiros pingos d’água.

E ele pode ver como aquela plantinha saciava sua sede. A cada gota, era como um sopro de vida. Seus raminhos caídos, já se colocavam mais altivos. E observar o próprio vento que o conduzia, ora mais alto, ora mais baixo e notou que junto ao vento, muitas sementinhas bailavam, o vento pousou a bolha num capim macio, perto delas.

Ali Luizinho ficou. Veio o sol, a chuva, e eis que ele vê desabrochar do solo uma plantinha. Ela foi crescendo, dando folhas, flores, e surgem os frutos.

De repente, ouve-se um burburinho. Eram crianças que vinham apanhar os frutos e saboreavam felizes, graças ao vento, ao sol e a chuva. Nesse instante ele agradeceu a Deus a grandeza da vida e de tudo que ELE fez por nós.

Luizinho despertou, guardando no seu coraçãozinho a grandiosidade do ensinamento e passou a trabalhar feliz.

Maria Helena Fernandes Leite


Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 7 de junho de 2014

O QUE É O AMOR?

Numa sala de aula, havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:

- Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera.

Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.

As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:

- Eu trouxe esta flor, não é linda?

A segunda criança falou:

- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou:

- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou:

- Meu bem, por que você nada trouxe?

E a criança timidamente respondeu:

- Desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

“A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração".

Livro: Histórias para sua Criança Interior - Autora: Eliane de Araújo.


Fonte da imagem: Internet Google.