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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A DESCOBERTA

Ronaldo é um garoto de sete anos, de olhos vivos, esperto! Entre os amigos é conhecido por "pé de vento", pois sempre ganha nas corridas que apostam.

Ronaldo mora em um bairro que tem várias ruas sem saída, e a dele é uma dessas. É muito gostoso brincar ali, já que quase não existe movimento de carros.

Ronaldo seria muito feliz se não houvesse algo que ele acha bastante desagradável!

- Uhmmm...!! Que será?

É que na sua rua não há padaria, nem mercadinho, nenhum comércio. E como ele é o encarregado de comprar pão e outras pequenas necessidades da casa, praticamente todos os dias ele precisa ir até à pracinha do bairro, onde estão as lojas.

Ronaldo faz isso muiiiiito contrariado. Na hora de sair ele faz a maior cara feia e vai reclamando:

- tudo eu! Tudo eu nesta casa!

Numa manhã, Ronaldo se levantou e ficou esperando que mamãe o lembrasse de ir buscar o pão, mas D. Geni apenas falou:

- oi, Filho, dormiu bem? Vamos tomar café? Fiz umas torradas com o pão que sobrou de ontem.

- torrada? Arrrght!!! Detesto torrada!

Na hora do almoço, mamãe fritou um ovo para cada um. Apesar de ser sábado, dia em que ela fazia seu delicioso pastel de carne moída...

Ronaldo começou a desconfiar daquelas modificações que estavam ocorrendo em casa...

À Tardinha, o garoto foi convidado para ir ao aniversário de Júlio, seu melhor amigo. Estava um pouco frio e ele pensou em vestir sua camisa de flanela xadrez, tão quentinha... Mas, ao apanhá-la no armário, notou que mamãe não costurara sua manga que havia despregado.

Ronaldo ficou pensativo... Mamãe cuidava com tanto carinho de tudo, a tempo e ahora.. Como não costurara sua camisa?!?!?!

Os dias foram passando e as coisas não melhoravam. Mamãe continuava sem tempo para contar estórias ou fazer as guloseimas de que ele tanto gostava. Papai não achava tempo para irem ao futebol, ou para ajudá-lo a consertar os brinquedos que estragavam.

Um dia, não aguentando mais a situação, Ronaldo chegou perto de D. Geni e falou:

- Mãe, vocês não gostam mais de mim? Nem você, nem papai têm tempo para brincar comigo, ninguém me ajuda a arrumar os brinquedos, você não faz meus pasteizinhos no sábado...

- Claro que amamos você, meu filho. É que meu tempo e o de papai, não está dando para fazermos tudo que fazíamos quando você nos ajudava. Papai e eu notamos o quanto o aborrecia ir comprar o pão, o leite e a nos auxiliar em algum servicinho, e resolvemos que nós mesmos os faríamos. Aí, o tempo não dá mesmo...

Muito sem graça, gaguejando e embaraçado, Ronaldo falou:

- mas eu não achei que precisassem tanto de mim, afinal eu sou tão pequeno ainda...

- Acontece, filhinho - continuou mamãe - que dentro de nossas possibilidades todos podemos cooperar.

- como assim, Mamãe???

- Veja Ronaldo, que para atravessarmos um riacho precisamos da cooperação da ponte, para termos o mel precisamos da cooperação das abelhas, para termos energia elétrica precisamos do trabalho das usinas. Todo mundo coopera, auxilia para o bem de todos. Assim também na família: se cada um fizer um pouquinho, todos sairão ganhando.

- Acho que estou entendendo... - falou Ronaldo.

E dando um gostoso beijo na mamãe, o garoto pegou sua bola para brincar com os amiguinhos, mas antes disse a D. Geni:

- Mamãe, à tardinha vou até a padaria buscar pão fresco para o nosso lanche, tá? E voltarei a fazer meus serviços pra cooperar com alegria, tá?
Fonte: AME/JF

Fonte do texto e imagem Web Google.

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