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sábado, 30 de abril de 2016

ONDE FOI PARA A BOLA DA TETÊ

Um dia Marquinhos estava passeando pelo jardim perto de sua casa.

Ele passeava e pensava:

_ Que dia bonito! As árvores estão cheias de flores, parece até que estão rindo para o sol...

Os passarinhos cantam felizes, nos galhos das árvores; as borboletas coloridas vão alegres pra lá e pra cá...

De repente, Marquinhos ouviu um choro; um choro muiiito baixinho.

Que seria?

Quem estaria chorando num dia tão, tão bonito como aquele?

O garoto andou de um lado para outro procurando, até que, atrás de uma árvore, achou uma menina bem pequenina, que soluçava baixinho, sem querer olhar para a beleza do dia.

_ Olá, Menininha - falou Marquinhos. Por que você está chorando?

_ Hum, hum... - fez a garotinha, fungando - eu estava brincando com minha bola nova, ela rolou para este lado, mas eu não consigo acha-la.

Marquinhos, que era um menino de muita boa vontade, falou:

_ Ora, não chore, eu vou ajudá-la a procurar e achar sua bola.

E assim falando, começou a procurar a tal bola nova.

Passou um tempinho e veja só o que aconteceu:

_ Veja Menininha! - gritou Marquinhos - achei sua bola. Ela estava bem aqui, no meio destas flores.

A menininha ficou toda alegre!

_ Puxa, como você foi bom. Me ajudou e nem sabia meu nome! ...

Meu nome é Teresa, e quero lhe dizer obrigada. Você não gostaria de brincar comigo? Se quiser ser meu amigo pode me chamar de Tetê.

_ Quero sim, respondeu o menino - meu nome é Marquinhos e eu moro logo ali...

E assim, os dois se tornaram grandes amigos, brincando juntos sempre que podiam. E tudo por causa da boa vontade do Marquinhos!...


Autor Desconhecido – Fonte do Texto e Imagem: Internet Google.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A BOA ÁRVORE

Nos quadros vivos da Terra,
Desde a sua formação,
A árvore generosa
É imagem da Criação.

É a vida em Deus que nos ama,
Que nos protege e nos cria,
Que fez a bênção da noite,
E a bênção da luz do dia.

Seus ramos são como a infância,
As flores, a adolescência,
Seu fruto, a velhice amiga,
Repleta de experiência.

Seu tronco transforma sempre
Toda a lama da raiz,
No pomo caricioso,
Alegre, doce e feliz.

As sementes que renascem,
Com método e perfeição,
São nossas almas na lei
De vida e reencarnação.

Silenciosa na estrada,
Seu exemplo nos ensina
A refletir sobre a Terra
Na Providência Divina.

Se a poda foi rude e forte
Ao rigor do braço humano,
Sua resposta mais bela
É mais frutos no outro ano.

Se tomba desamparada
Ao pulso do lenhador,
Faz-lhe casa, dá-lhe a mesa,
Aquece-o com mais amor.

Dá sombra a todos que passam,
Sem jamais saber a quem,
Colocada no caminho,
Seu programa é sempre o bem.

É santa irmã de Jesus
Essa árvore estremecida:
Se vive, palpita em Deus,
Se morre, transmite a vida.

Livro: Cartilha da Natureza – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da Imagem: Internet Google.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

A Boa Ação de Dona Cutia

Um dia, d. Cutia resolveu ir fazer compras na cidade. Vestiu seu vestido vermelho de babados, calçou sapatos de salto alto, e colocando na cabeça um chapeuzinho de palha com uma pena de sabiá, partiu toda contente.

Chegando à estrada, tomou o ônibus, que veio repleto de bichos de todos os tamanhos. O motorista era um cachorro, muito convencido e elegante, que equilibrava na cabeça um bonezinho quadriculado. O trocador, um macaquinho bem esperto, sempre estava inquieto e acabava aborrecendo os passageiros.

Dona Cutia, coitada, não estava acostumada com estes apertos, e quase sufocava naquela confusão. A custo desceu quando o ônibus chegou em frente à praça das flores, o lugar mais elegante da cidade dos bichos. Entrou numa loja de calçados e comentou:

- Meu Deus, como tudo está caro...

Escolheu, escolheu, e, por fim, levou um sapatinho que achou lindo. Mais adiante, na casa de modas de d. Girafa, comprou um lindo vestido de renda creme. E assim, de casa em casa, d. Cutia encheu a bolsa que levava, com embrulhos de todos os tamanhos e feitios.

Só deixou, no fundo da bolsa, um dinheirinho para pagar o ônibus superlotado e apertado; de repente notou ao seu lado uma Coelhinha de carinha triste, mas muito simpática.

- Que tem, Coelhinha? Por que está tão triste?

- Ah, não tenho ninguém no mundo e sou muito sozinha... - Respondeu a coelhinha.

Dona Cutia ficou com muita pena da Coelha e começou a pensar num meio de ajudá-la. Depois de certo tempo falou alegremente:

- Olhe, Coelhinha, não fique triste assim! Vou levar você para minha casa e repartir com você essas coisas bonitas que comprei. Não é que seja muita coisa, mas o que tenho dá para nós duas!

A Coelhinha nem sabia como agradecer, de tão feliz, abraçou e beijou muito a boa dona Cutia. E vocês pensam que só a Coelhinha estava feliz? Que nada! D. Cutia estava muito radiante mesmo, pois ela, a partir daquele dia, contava com mais uma amiga. E como é bom fazer amigos...


Fonte do texto e imagem: Internet Google.